4. Materiais cerâmicos utilizados para implantes

Valéria Vital Cordeiro de Azevedo, Sandro Azevedo Chaves, Daniella Cibele Bezerra, Ana Cristina Figueiredo de Melo Costa

Resumo


Resumo:

A perda de um órgão ou de uma parte do corpo gera, além da perda da função, transtornos sociais e psicológicos. Os avanços alcançados na medicina e odontologia modernas, aliados ao aumento da expectativa de vida, têm possibilitado o desenvolvimento de técnicas que geram uma melhor qualidade de vida. A disponibilização dessas técnicas tem oferecido novas opções aos pacientes mutilados, como a substituição total ou parcial de ossos fraturados por implantes. Essa tendência tem sido observada principalmente na implantodontia, onde pacientes edêntulos (com perda de dentes) têm optado, cada vez mais, pela utilização de implantes odontológicos, ao invés das antigas próteses removíveis. A necessidade de obtenção de novos materiais para substituição de partes do corpo humano que foram destruídas ou danificadas conduziu os cientistas das mais diferentes áreas à investigação das biocerâmicas desde os anos 70, devido, os materiais metálicos até então em uso, começarem mostrar problemas no implante. A vantagem de utilizar biocerâmicas se dá pelo fato de ser os materiais que mais se assimilam com o tecido do osso, apesar da baixa propriedade mecânica quando comparada aos metais. Neste contexto, este trabalho relata uma visão global sobre as biocerâmicas utilizadas em implantes ortopédicos e odontológicos dando destaque aos implantes osseointegrados.

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