7. Efeito do tipo de agente de cura, do tratamento de cura e de argila organofílica nas propriedades térmicas de resina epóxi
Resumo
O efeito do tipo de agente de cura, do tratamento de cura e da incorporação de pequena quantidade de argila organofílica nas propriedades térmicas da resina epóxi DGEBA foi avaliado visando desenvolver um sistema epoxídico que possa ser usado como matriz polimérica na preparação de compósitos ativos (compósitos cuja fase dispersa é formada por fios com memória de forma). A resina DGEBA foi preparada, usando como endurecedor três derivados de amina (TETA, DETA e DDS), empregando condições variadas de cura na ausência e na presença de argila organofílica. Os sistemas epoxídicos obtidos foram caracterizados por análise dinâmico-mecânica, microscopia óptica e difração de raios X. Os resultados mostram que os sistemas epoxídicos curados com os agentes de cura a quente (DETA e DDS) apresentaram maiores valores de temperatura de transição vítrea (Tg) e maior estabilidade térmica do que os curados com agente de cura a frio (TETA) e quando o tratamento de pós-cura foi empregado, os aumentos foram ainda maiores. Com a incorporação de 1 pcr de argila organofílica aos sistemas curados com DETA e DDS e pós-curados, o aumento nos valores da Tg e na estabilidade térmica foram mais significativos, especialmente para o sistema curado com DDS. Portanto, o sistema epóxi/DDS/argila organofílica (nanocompósito com estrutura predominantemente esfoliada) é o mais indicado para ser usado como matriz polimérica na preparação de compósitos ativos, pois esta matriz encontra-se estável termicamente na faixa de trabalho da liga com memória de forma Ni-Ti, cuja transformação ocorre entre 70-80ºC.
Palavras-chave
Epóxi; Epóxi DGEBA; agentes de cura; argila organofílica; propriedades térmicas
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