1. Estudo da cristalização a frio do poli (tereftalato de etileno) (PET) para produção de embalagens
Resumo
O pico exotérmico observado durante aquecimento de uma análise de calorimetria exploratória diferencial (DSC) do PET é devido ao processo de cristalização a frio originado do rearranjo das regiões amorfas numa fase cristalina. A ocorrência de cristalização a frio nas pré-formas e chapas termoformadas é atualmente a principal causa de refugo industrial nas fábricas de produtos de PET. Em alguns casos a quantidade de refugo chega a atingir patamares de 15% da produção, elevando consideravelmente o custo do produto final. A cristalização a frio ocorre quando temperaturas inadequadas são utilizadas durante a etapa de aquecimento das pré-formas ou quando o PET utilizado apresenta alta tendência para cristalização. Em ambos os casos o PET parcialmente cristalizado não possui elasticidade suficiente e, assim, a garrafa não adquire a sua forma final desejada. Este trabalho tem como objetivo investigar a cristalização a frio do PET em condições isotérmicas e não isotérmicas e determinar sua influência nas propriedades finais deste polímero, de modo a favorecer um melhor entendimento do fenômeno e das variáveis de processo que possam ser controladas.
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