Estudo morfológico das membranas de carbeto de silício de fibra oca antes e após sinterização a elevada temperatura


Resumo


A utilização de membranas em processos de separação tem sido considerada uma tecnologia emergente e que apresenta inúmeras vantagens, entre elas o processo é realizado de forma contínua, com baixo consumo de energia e pode ser facilmente combinado com outros processos de separação. Este trabalho tem como objetivo obter membranas cerâmicas de carbeto de silício e aplicá-las em processo de filtração de efluente aquoso. As membranas foram produzidas em formatos de fibra oca através da técnica de precipitação por imersão em água destilada. As membranas após serem conformadas permaneceram por 24 horas em água destilada, em seguida foram sinterizadas na temperatura de 1500°C. As membranas foram submetidas a caracterizações de termogravimetria (TG) e microscopia eletrônica de varredura (MEV), porosidade e medidas de fluxo aquoso. A termogravimetria apresentou uma perda de massa de 12,87% relacionada à decomposição da poliétersulfona e formação da membrana cerâmica. As membranas apresentaram estruturas assimétricas, e porosidade em torno de 38%, após sinterização. O fluxo aquoso estabilizado variou de 186 L/h.m2 e 559 L/h.m2 em pressões de 0,5 bar e 1,0 bar, respectivamente.

Palavras-chave


Membranas cerâmicas, carbeto de silício, fibra oca.

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