Imobilização de urease com a quitosana pelo método de gotejamento sobre um eletrodo transdutor amperométrico


Resumo


Com o ascendente desenvolvimento de novas tecnologias, a procura por novos sistemas de sensoriamento vem aumentando, pois há uma necessidade de obter uma melhor precisão nos resultados de análises, com baixo custo e em tempo real, como é o caso dos biossensores. Os biossensores podem ser empregados para testes de detecção da concentração de ureia no organismo humano, pois existe a necessidade de detecção rápida. Uma das etapas mais importante para a confecção de um biosensor é a imobilização. Uma das razões para o crescimento dessa tecnologia de imobilização está ligada ao tipo de matriz utilizada como suporte, que pode atuar sobre a estabilidade e a eficiência da enzima. Matrizes de suporte como membranas poliméricas têm atraído muita atenção devida sua facilidade de produção numa grande variedade de composições e podem ser modificadas para imobilização de biomoléculas, através da introdução de diversas moléculas ligantes. A quitosana é um polímero natural obtido através da desacetilação da quitina, esse tipo de polímero é considerado ideal para utilização como suporte de imobilização de enzimas, em virtude de suas boas propriedades e por ter a capacidade de ser processada de várias formas (gel, membrana, filmes, fio, entre outros). A urease é uma enzima dependente do níquel, que catalisam a reação de hidrólise da ureia a duas moléculas de amônia e uma de dióxido de carbono, podendo ser encontradas em bactérias, leveduras e em várias plantas superiores. O objetivo desse trabalho é avaliar a imobilização da enzima urease com o polímero quitosana em eletrodos sensores através de analises morfológicas e de bioresposta.

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